ENGOMADEIRA

Fonte: http://www.novonegocio.com.br/rural/plantio-de-laranja/. Acesso em: 18 de junho de 2017

A Engomadeira é um bairro que era predominantemente agrícola e fazia parte da antiga fazenda onde se cultivava frutas e outras culturas de subsistência
Palavra de origem Banto, Ngoma, que significa tambor. Outros afirmam que a palavra tem origem nas engomadeiras, lavadeiras que lavavam e engomavam as roupas dos homens do quartel do 19 BC

D. Tereza, moradora há mais de 50 anos da Rua da Alegria, afirma que ao chegar ao bairro, existiam poucas casas, a maioria feitas de taipa e afastadas umas das outras. Conta que era comum ir buscar água em uma fonte que não existe mais, pois foi desativada para construção de uma casa.

Lembra ainda que não existiam supermercados, apenas algumas vendas que comercializavam de tudo um pouco. Uma farmácia e uma padaria que também comercializava outros gêneros alimentícios. Que o local era cercado por uma imensa mata e aos poucos foram sendo retiradas para a construção de moradias. Na rua só existia televisão em uma casa  e alguns moradores próximos aos donos iam assistir no final da tarde na casa dessa vizinha que abria a porta  principalmente para as crianças que ficavam encantadas com a novidade.

Relata que tempos depois foi erguida uma igreja Católica chamada Igreja da Ascensão do Senhor, por um padre vindo da Bélgica  com os recursos para a sua construção. Padre Maurício Abel que ainda é o atual pároco.
Fonte: https://am840.wordpress.com/2012/06/21/. Acesso em: 19 de junho de 2017


Alda, outra moradora da rua, afirma que era comum durante as festas, os moradores enfeitarem as casas, principalmente nas festas do final do ano com folhas e areia. Como muitas casas não tinham piso, era colocada areia branca no chão e espalhado algumas folhas de pitanga. Ela dizia que era costume nos festejos juninos enfeitar a rua com bananeiras e folhas de palmeiras além da tradicional fogueira que era acesa na porta da casa de cada morador. Só não acendia fogueira no São João as viúvas que só podiam acender a fogueira na festa de São Pedro.

As entrevistas finalizaram falando que o bairro, apesar de ter passado por muitas transformações e enfrentar problemas sociais, dentre outros,  continua sendo um local agradável de viver. 


Fonte:http://www.culturatododia.salvador.ba.gov.br/vivendo-polo.php?cod_area=4&cod_polo=121. Acesso em: 18 de junho 2017.

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